segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As manhãs carecem de auroras.
Vão-se os astros, não vem a luz.
Tempos materiais, sem brilho,
ofuscam  as magias imateriais:
a coisa, em vez de encantamento,
a coisa, em vez de espiritualidade,
a coisa, em vez de sonho e poesia.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

GLÓRIAS POSSÍVEIS
(Para as crianças da Ed. Infantil. 15 de novembro, Proclamação da República.)
 
Sou um pequeno cidadão,
Sou criatura muito feliz,
Nasci no planeta Terra,
E é o Brasil a minha raiz!

O Brasil é uma República,
E império já foi meu país,
Das coisas de minha terra
Sou sempre bom aprendiz!

15 de novembro de 1889,
A República foi proclamada,
Eu desejo crescer saudável
E ajudar minha pátria amada!

Mais que ser bom brasileiro,
Quero me tornar planetário,
Porque o Brasil e o Planeta
Precisam que eu seja solidário!

Vou crescendo e aprendendo,
Brincando, sorrindo, cantando,
No meu Brasil e no meu Mundo
Sonho viver sempre amando...!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

AMOR EM FAMÍLA

A alegria de viver começa na família!
E o que faz a família é o AMOR.
O amor nasce e se desenvolve com mais intensidade
no seio de um lar feliz!
No amor familiar, a criança aprende a amar
e a aceitar com paz as diferenças entre as pessoas.
Para a criança, amor é dedicação!
Dedicar-se à criança é cuidar dela:
cuidar da saúde física, da saúde emocional e da saúde espiritual.
Onde há amor, a criança aprende a integrar liberdade e limites.
Integrar liberdade e limites é começar a ser bom cidadão.
A criança que aprende a amar a família,
aprende igualmente a amar o grande lar chamado planeta Terra
e aprende a ter respeito por todas as formas de vida vegetal e animal,
inclusive o ar, a água e o solo.
Aprende também a amar as pessoas, de perto e de longe, de todo o Planeta.
Então é isto: o verdadeiro amor, que se inicia no lar,
é a grande energia que torna as pessoas mais felizes,
mais solidárias e mais humanas!
                                                                                           

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRINCAR

Brinca, em qualquer idade, quem tem saúde física e mental.
É inteligente quem interage com o mundo de forma lúdica.
A criança brinca naturalmente, brinca com o próprio corpo, brinca com as coisas que os sentidos captam.
A criança brinca de fazer brinquedos. Comprar tudo e não deixá-la fazer seus próprios brinquedos é impedi-la de desenvolver a criatividade e de aprender fazendo.
A interação com o outro é uma brincadeira agradável. Brincando de interagir com o outro, a criança aprende a se socializar.
Brincando com a natureza... a carícia do vento e a luz do sol... o carinho da água e a solidez da pedra... a beleza das flores e o sabor das frutas... a criança aprende a interagir e a respeitar a natureza.
Interagindo com a natureza, a criança aprende a brincar de inseto e de pássaro, de planta e de vento, de riacho e de pedra. Brincando com a natureza, ela aprende que a natureza é amiga. E aprende a se sentir natureza.
O cientista, quando faz suas pesquisas, brinca de caça ao tesouro. Há algo que quer encontrar, então ele brinca de pesquisa. Pesquisar é brincar. Brincar é aprender com prazer.
O Criador brincou e fez o Universo, fez a existência, fez a vida. Deus nos fez com alegria, nos fez brincando.
Quando se brinca, tudo se enche de encanto e se torna pleno de sentidos.
O artista que brinca com letras cria muitos poemas e histórias.
O artista que brinca com tinta e pincel cria muitos quadros.
O artista que brinca com o corpo cria muitas danças.
Brincando, a criança aprende que a vida é alegria, que o mundo é um lugar divertido, que aprender é prazer, que as pessoas são amigas, que Deus é feliz e adora brincar.
                                                                Lauro Daros

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O redemoinho provoca estragos
porque gira vertical sobre si mesmo,
suga a energia do ar,
tirando-a do entorno.
A brisa passeia horizontal entre os seres,
reparte a energia de forma igual,
há mobilidade,
há suavidade,
há equilíbrio,
há beleza,
a flor não é arrancada, continua flor,
o inseto mantém as asas, continua inseto.
A fera é livre na selva,
mas o limite é a selva.
O pássaro é livre na atmosfera,
mas o limite é a atmosfera.
O peixe é livre no oceano,
mas o limite é o oceano.
Eu sou livre no chão,
mas o meu limite não é o chão.
Eu sonho,
crio metáforas,
escapo do imediato,
transcendo...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Na imensidão do universo,
sei que sou ponto material.
Ponto material?
Não só.
Ponto material é pó estrelar ou grão de areia,
fruta ou livro,
montanha ou abismo.
Os pontos materiais se propagam pelos cenários,
causam alegrias ou apenas esperanças,
reticências ou tão só pontos finais.
Mas eu me vejo mais que material!
Nem ponto nem reticências,
nem só tessitura nem só teia!
Sou uma realidade espiritual fazendo a experiência material.