segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As manhãs carecem de auroras.
Vão-se os astros, não vem a luz.
Tempos materiais, sem brilho,
ofuscam  as magias imateriais:
a coisa, em vez de encantamento,
a coisa, em vez de espiritualidade,
a coisa, em vez de sonho e poesia.

7 comentários:

  1. ... por coisificarmos tudo... estamos assim perdendo a sensibilidade... a magia do viver pelo viver... Belo poema! Parabéns, poeta!

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  2. Célia, belo poema mesmo! É por se coisificar tanto, que muitas vezes me sinto aquém da beleza
    de tudo que não é "coisa"...sofro e muito, sou uma
    inconformada em potencial.
    Parabéns!!!! Faço minha parte?? Faço, mas não há o
    "feed back!"

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  3. Lindo poema, parabéns! A espiritualidade é para ser vivida, para que a matéria não sobreponha ao espírito. Abraços

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  4. Estamos virando uma "coisa" e perdendo a capacidade de brilhar de dentro para fora.
    Infelizmente o nosso fora está mais em "alta" do que o nosso dentro.
    Belo poema,menina!
    Beijocas

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  5. Atenção!! Amigos!! Esse blog e seus belos posts são de um grande amigo meu: poeta, filósofo e escritor!! Ok? Agradeço por prestigiarem-no, pois o lucro é nosso - seus leitores!
    Abraço a todos, Célia.

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  6. Acredito no homem, acredito na vida... Há esperança, enquanto existirem pessoas sensíveis, de alma grande.Pois assim, certamente, em algum lugar, haverá sempre alguém que sonha, alguém que brilha com a aurora. Lindo poema! Um beijo,
    Gabriela

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